quarta-feira, 14 de agosto de 2013

COMUNIDADES DE FAMÍLIA

COMUNIDADES DE FAMÍLIA
A FAMÍLIA É PERFEITA NÃO EXISTE, POIS ELA ESTÁ EM CONSTANTE LUTA POR ISSO É NECESSÁRIO PEDIR  DEUS QUE RESTAURE A NOSSA FAMÍLIA.
NO CATOLICISMO, DEUS USA O SACRAMENTO DO MATRIMONIO PARA PARTICIPAR E AJUDAR O CASAL QUE CUMPRI A VONTADE DE DEUS E JESUS É A FORÇA QUE OS MANTÉM UNIDOS E TRAZ PAZ E AMOR NO LAR.
A PAZ  DO LAR FICA ABALADA QUANDO IDEIAS DE ABORTO E DA  EUTANÁSIA SURGEM NO MUNDO A SUA VOLTA. 
OUTO PROBLEMA É A DIFICULDADE DE ACEITAR A GERAÇÃO DOS FILHOS.
ESSAS SITUAÇÕES ENTRAM EM NOSSA CASA PELA MÍDIA, PELA ESCOLA E FAZEM AS PESSOAS SE ISOLAREM.
A FAMÍLIA SOZINHA NÃO CONSEGUE RESOLVER 
O MUNDO OFERECE MUITOS CAMINHOS POIS SEU OBJETIVO É DESTRUIR OS VALORES DA MORAL CRISTÃ E PARA ENFRENTAR ESSAS SITUAÇÕES SÓ DEUS PODE NÓS SOCORRER.

UMA COMUNIDADE DE FAMÍLIA NASCE DA PARTILHA DE VIDA COM OUTRAS FAMÍLIAS.





  • A equiparação de toda união ao “status” de família.
Diante dessas situações, que caminho devemos trilhar. A tentação muitas vezes nos leva ao fechamento, ao isolamento na tentativa de atingir a nossa casa. Mas isso entra em casa através das mídias e ate mesmo por meio da escola. Assim se fechar não parece ser a alternativa mais aceitável ou eficaz.

Nos temos a quem recorrer e aquilo que parece ser uma ameaça, de fato, sozinha a nossa família não conseguira se manter. O nosso socorro esta na vida em comunidade. É necessário que as famílias sejam apoiadas no seu caminho. E diante disso colocamos como possibilidade de ajuda para as famílias a constituição de uma comunidade. Compartilhar a vida com outras famílias é um bem e nos faz crescer.
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Os 2 objetivos dessa comunidades em famílias são:

Que o ambiente fraterno renove constantemente na ajuda mutua, e que as famílias vivam a dimensão missionária.

Sem critérios impostos, esses grupos se encontrariam de acordo com a disponibilidade de cada um, fazendo desses encontros um momento de partilha das experiencias vividas, seus problemas e alegrias, sempre norteadas ao evangelho ou outro documento disponível pela pastoral familiar.

Corremos o risco de se pensar que uma comunidade de família, vai resolver os nossos problemas. Mesmo que não resolva, viver juntos e enfrentar os desafios já nos ajuda a enfrentar as dificuldades.

Precisamos entender que este grupo não é um trabalho de autoajuda, mas ser sinal de Deus no mundo.

O nosso testemunho de dimensão missionaria, acontece a partir da preparação da própria casa. Acontece de dentro para fora de casa e não o contrário.

Muitas vezes quando cometemos erros, sozinhos é muito mais difícil ate buscar uma solução, mas junto com uma comunidade, o problema se tornara mais leve.

Que possamos construir essas comunidades de família, a fim de que pouco a pouco, com a nossa experi

O PAPA BENTO ENSINOU QUE AS FAMÍLIAS DEVEM SER APOIADAS NO CASAMENTO, MAS NÃO PODEM CAMINHAR SEM A DIREÇÃO DA IGREJA.

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DOM SÉRGIO COLOMBO FALOU PARA A PASTORAL FAMILIAR DE VERDADE É PRECISO

* " ESTAMOS TODOS CONECTADOS E A MESMO TEMPO INDIVIDUALISTAS.
* TEMOS QUE RESGATAR SENTIMENTO DE VIVER EM COMUNIDADE, AFASTANDO  A SOLIDÃO, O INDIVIDUALISMO E O SENTIMENTO DE COMPETITIVIDADE. ASSIM VIVENCIAREMOS A SOLIDARIEDADE FRATERNA.
FREI ALMIR REINVENTANDO A PASTORAL FAMILIAR.
A COISA MAIS IMPORTANTE EM NOSSAS VIDAS É A FAMÍLIA.
A MAIOR QUALIDADE

Frei Almir fez palestra sobre o tema “Reinventando a Pastoral Familiar”. Segundo ele, a Pastoral Familiar tem que abranger todos os movimentos e organismos da Igreja, inclusive os setores de sacramentos do batismo, catequese e crisma, bem como a equipe litúrgica e musical. “Há no coração das pessoas o desejo de viver em família, com um pai, uma mãe e irmãos. Formem casais, casais! Casais com vínculos importantes, porque é essa a principal qualidade de um agente da Pastoral Familiar”.
Os bispos da França lançaram um documento autorizado pela Igreja, para que os casais se separem bem, sem mágoas e nem ressentimentos. São para casais que tentaram de tudo para que não houvesse separação, mas sem sucesso. Assim, entenderam os bispos, diminui a dor psicológica nos filhos, que acabam se tornando as maiores vítimas.
O que é necessário para que a união familiar seja duradoura? Paciência e convivência de qualidade; preservação dos valores através da educação; harmonia sexual e todo conhecimento da pessoa do outro; ser suporte um do outro; cumplicidade e religiosidade; afastar a síndrome do ninho vazio; diálogo, companheirismo e fé; responsabilidade com o outro e com os filhos; buscar Deus em família; engajar as crianças da catequese e da crisma em algum projeto, para que não se afastem da Igreja e voltem somente para fazer a preparação de noivos. 
Em relação à política, a mensagem é: “Precisamos ser verdadeiramente cristãos e não vivermos alienados quanto às políticas públicas. A família está constantemente sendo atacada por leis contra a vida. Sejamos atentos para que cheguem a todos nós, documentos essenciais à preservação e dignidade humana e lutemos juntos para esses direitos, pois assim seremos uma só voz com a força do Espírito Santo”.
A missa no domingo foi presidida pelo bispo D. Sérgio Colombo com a colaboração do Frei Almir, Padre José Roberto (Diocese de São Carlos) e Padre César (anfitrião, Diocese de Bragança Paulista). D. Sérgio, em sua homilia, incentivou a missão evangelizadora. 
Frei Almir destacou na “Hora da Família”: “A família tem que irradiar na sociedade. A casa tem que ser espaço de acolhimento, preservando a intimidade familiar e tendo o ritmo da batida do coração de cada um. A família deve viver bem a vida, dando valor às coisas simples do dia a dia. Por outro lado, viver a vida é chorar a morte quando se perde um ente querido. A pessoa de nossa família que morre, é um pedaço nosso que se foi. Sejamos humanos! Chore sua perda, é um sentimento familiar que tem que ser vivido naquele momento”.
Houve também uma palavra sobre o trabalho doméstico: “A família tem que se ajudar nos afazeres domésticos para que sobre tempo para partilharem as vidas e a companhia de todos”. Quanto ao trabalho remunerado, “a família deve cumpri-lo com amor, com salário justo, para que se tenha o sustento dos seus”. E, em relação ao trabalho na comunidade, “a família deve ter a consciência em trabalhar para o próximo com alegria de espírito”.
A Pastoral Familiar - palavra derivada de pastor, indicando a ação de cuidar, conduzir, orientar, vigiar o rebanho - é a ação que se realiza na Igreja, com a Igreja e pela Igreja, de forma organizada, planejada, revisada, através de agentes específicos, com metodologia própria, tendo como objetivo a proclamação da Boa Nova do matrimônio e da família, oferecendo instrumentos pastorais a todas as famílias, mesmo às famílias irregulares, visando a transformação da sociedade e a conversão das pessoas. 
A Pastoral Familiar trabalha com cursos de noivos, tentando preparar os casais para vida matrimonial e também com cursos de legitimação. O objetivo é resgatar valores que foram perdidos e que são importantes para vida familiar, tais como dialogo, conhecimento do outro e de si mesmo e o exercício sadio da sexualidade, entre outros. 
- Uma Paróquia que não ajuda as famílias em sua estruturação não tem vergonha na cara.
- Não importa os eventos grandes ou pequenos destacando o ser família, o importante é cuidar do dia-a-dia destas famílias.
- Pastoral Familiar que fecha os olhos para casais recasados ou que vivem juntos é uma pastoral falsa. Precisamos estar atentos a realidade das famílias a nossa volta.
- Quando uma criança nasce precisa ter um patrimônio familiar a aguardando. É na família que nasce a fé e mais tarde vão assumindo seu caminhar progressivamente. Isso é Igreja Doméstica coerente!
- Vamos fazer uma Pastoral Familiar de adultos maturos, com consciência. Precisamos arregaçar as mangas e olhar para a família desestruturada e trabalhar no amparo e reestruturação da mesma.
- Cuidar do casamento para que não seja só sexo e sim o cuidar um do outro até a morte.
- Pastoral Familiar tem que abranger todos os movimentos e organismos da Igreja, inclusive os Setores de Sacramentos do Batismo, Catequese e Crisma, bem como equipe litúrgica e musical.
- Há no coração das pessoas o desejo de viver em família, com um pai, uma mãe e irmãos.
- Formem casais, CASAIS!
Casais com vínculos importantes, porque é essa a principal qualidade de um agente da Pastoral Familiar.
- Precisamos de agentes com senso crítico e discernimento consciente e não viver de projetos inacabados.
- Os pais devem desejar aos seus filhos uma Cerimônia de Matrimônio Simples, só com os amigos íntimos, onde Jesus Cristo é o convidado de Honra e onde os noivos celebrem sua união. O Padre somente irá presidir a Cerimônia Matrimonial.
- Precisamos de uma política que proteja a família.
- Temos que acolher todas as famílias que descobrem um membro com tendências homossexuais, como também o próprio membro.
- Acolher também o par homossexual sem encobrir a verdade de que família, verdadeiramente família é a união de um casal. Pode-se chamar família quando esta é geradora da vida, o homem com seu esperma e a mulher com o óvulo.
- Família é uma comunidade de vida, estabelecendo uma união estável e duradoura entre um homem e uma mulher.
- A beleza de uma família grande! Falta no casal a generosidade em gerar filhos. É necessário quebrar a avareza do gerar filhos, sem esquecer do planejamento responsável. Penso que 3 filhos é um número bom para construir uma família.
- O Espírito Santo une, congrega.
Se os grupos trabalham em separado, não há o espírito da unidade como é o próprio Espírito Santo.
Se existe alguma disputa entre Pastorais, ECCs e Equipes de Nossa Senhora, o Padre deve interagir com coerência e pedir que casais engajados dentro do ECC e Equipe de Nossa Senhora façam parte da Pastoral Familiar.
- Pastoral Familiar vem de pastor, que significa alimentar e acompanhar, gastar sua vida pelo outro.
- Precisamos ajudar no entendimento do casal em crise, mostrar à eles que o importante é viver bem. Se for pra continuarem a viver em desavença é melhor que se separem.
- Mostrar a todos que existe um Magnífico Cristo Jesus e que está de braços abertos para  fazer uma transformação em suas vidas.
- O futuro da Pastoral Familiar é a Evangelização de toda família em conjunto.
- O Padre que não acompanhou a preparação dos noivos, ou se não sabe se eles receberam uma preparação evangelizadora, não pode celebrar a sua união.
- Documento de Aparecida é um documento fundamental para os agentes de Pastoral a favor da família e da vida.
- Lutar pela vida desde o nascimento até à morte natural, mas sem esquecer-nos de que o evangelizar bem previne tudo. Pastorais preventivas são uma boa solução.
- Casais recasados tem que serem acolhidos pela Igreja como membros que são.
Muitos destes casais vivem melhor a experiência da vida conjugal do que muitos casais casados a vida inteira se traindo mutualmente.
- Qualidade humana e espiritual do Agente da Pastoral Familiar são essenciais para sua liderança coerente.
- Pós-Matrimônio tem que ser o setor que corre atrás dos recém casados para que se comprometam em oração um com o outro e em comunidade.
- Casal que reza de verdade e tem o hábito da Missa Dominical não se separa.
- Dinâmica importante para fazer o casal pensar e repensar: Como  me faço presente na vida do outro?
- IMPORTANTE! Recolocar Deus nas escolas. Fazer parcerias com as diretorias fazendo um trabalho evangelizador ecumênico.
- Os Bispos da França lançaram um documento autorizado pela Igreja, para que os casais se separem bem, sem mágoas e nem ressentimentos. São para casais que tentaram de tudo para que não chegasse a separação, mas sem sucesso. Assim diminui a dor psicológica nos filhos que acabam se tornando as maiores vítimas.
- Dentro do casamento temos que ter sempre este pensamento: Quando estou fraco é que fico forte!
- Fortalecer um ao outro nos momentos difíceis.
- Cuidado! A síndrome do ninho vazio é consequência de um super investimento do casal nos filhos. Quando eles se casam, não resta mais nada, pois não houve investimento no amor do casal.
Todas as Dioceses: Conclusão do Plenário
- O que é preciso para que a união seja duradoura?
      
- Paciência e convivência de qualidade;
- Preservação dos valores através da educação;
- Harmonia sexual e todo conhecimento da pessoa do outro;
- Ser suporte um do outro;
- Cumplicidade e religiosidade;
- Afastar a síndrome do ninho vazio;
- Diálogo, companheirismo e fé;
- Responsabilidade com o outro e com os filhos;
- Buscar Deus em família;
- Precisamos engajarmos as crianças da Catequese e da Crisma em algum projeto, para que não se afastem da Igreja e voltem somente para fazer a preparação de noivos;
- A Paróquia deve assumir a preparação da Cerimônia do Casamento, orientando os noivos a quantidade correta de padrinhos, as músicas a serem tocadas, os trajes dos padrinhos e dos noivos e todo significado de cada momento da Celebração;
- Não se ama o que não conhece;
- Administrar bem o casamento quando chegam os filhos;
- Ajudar os filhos de casais recém separados.
- A familiar deve rezar unida;
- Fundamental é o amor;
- Regar o casamento todos os dias com muito carinho;
- Trabalhar os solteiros para que abandonem a adultecência;
- Temos o amor eros (erótico), amor filos (fraterno) e amor ágape (incondicional), estes 3 tipos de amores são etapas que todo casamento passa;
- Cercar a família na Preparação do Matrimônio porque é ali que começa a família;
- Jovens recém casados que fizeram uma boa preparação para o matrimônio orientados pela Paróquia a qual pertencem, voltam recém casados para preparar novos noivos, com mentalidade atual e aberta, dentro do que pede a Igreja.
- Acolher casais em segunda união sem distinção, pois nos oferecem muito mais a aprender do que nós a eles.
- Partilhar todos os dons que temos com todos.
- Acolher também os homossexuais, saber o que está por trás de cada um, sem encobrir a verdade de que não são a família que Deus quer, mas são membros da Igreja pelo batismo.
- Ajudar filhos adotados por pares homossexuais;
- Precisamos ser verdadeiramente cristãos e não vivermos alienados as políticas públicas. A família está constantemente sendo atacada por leis contra a vida e a família. Sejamos atentos para que cheguem a todos nós, documentos essenciais à preservação e dignidade humana e lutemos juntos para esses direitos, pois assim seremos uma só voz com a força do Espírito Santo.
A Santa Missa no domingo foi presidida pelo Bispo Dom Sérgio Colombo com a colaboração do Frei Almir, Padre José Roberto (D. São Carlos) e Padre César (anfitrião, D. Bragança Paulista).
Dom Sérgio estava realmente inspirado pelo Espírito Santo e sua homilia nos reservou uma viajem interior e nos deu um sopro evangelizador para que continuemos nesta caminhada sendo suporte uns dos outros.
Frei Almir: Hora da Família
- Família -> Relacionamento
A família tem que irradiar na sociedade.
A casa tem que ser espaço de acolhimento, preservando a intimidade familiar.
A casa deve ter o ritmo da batida do coração de cada um.
A família deve viver bem a vida, dando valor as coisas simples do dia-a-dia.
Viver a vida é chorar a morte quando se perde um ente querido. A pessoa de nossa família que morre, é um pedaço nosso que se foi. Sejamos humanos!! Chore sua perda, é um sentimento familiar que tem que ser vivido naquele momento.
Trabalho – Fadiga
O trabalho doméstico: A família tem que se ajudar nos afazeres domésticos para que sobre tempo para partilharem as vidas e a companhia de todos.
O trabalho remunerado: A família também tem que ter o trabalho remunerado, feito com amor, com salário justo, para que se tenha o sustento dos seus.
O trabalho na comunidade: A família deve ter a consciência em trabalhar para o próximo com alegria de espírito.
Festa – Alegria
Como vivemos a festa é que indica o estilo de vida da família.
Para o cristão, a festa está no dia do Senhor, o domingo, para se celebrar a vida!
Temos que ter a festa da Celebração Dominical, sem exageros e sem muito barulho. A escolha da música a ser tocada deve estar em concordância com o tema litúrgico proposto, pois o canto litúrgico é importante para a meditação.
Precisamos dar o devido valor e importância a Festa Pascal e Natalina, vivendo em família os valores desta oferenda festiva.
A festa tem que ser de uma família humana, mas principalmente cristã.
Frei Almir se despediu nos deixando mais um presente para nosso conhecimento, uma curiosidade que é uma lição de vida familiar.
Curiosidade: Casa em francês, se pronuncia maison (mansão), que significa PERMANECER.
Não importa o tamanho de sua mansão, é nela que temos de permanecer unidos no amor.
O simpático Casal Coordenador Diocesano de Bragança Paulista, Tânia e Rone,  fizeram o encerramento agradecendo a todos que colaboraram com as doações materiais, com toda equipe organizadora, musical, médica e principalmente da cozinha.
Nos surpreendeu com nossa foto emoldurada, que tivemos que procurar no jardim do Externato São José. Muito criativo, Parabéns!
Passaram para a Diocese de Amparo, ao Casal Coordenador Diocesano Mário e Cleone, a acolhida para o 18º Encontro da Pastoral Familiar da Sub-Região Pastoral Campinas, que nos fez o convite de imediato e nos aguardam com carinho.
Nossa Coordenadora do Regional Sul1 esteve no encerramento. Célia ficou viúva do Vanderlei a pouco mais de um ano, e agradeceu a todos da Pastoral Familiar pelo carinho e amparo, nos mostrando que ser família é também ser forte nos dando forças. Obrigado Célia por este belo exemplo de amor.
Quero deixar aqui registrado nosso agradecimento por todo acolhimento, carinho e preocupação em nos sentirmos bem recebidos. 
A temperatura de 03 graus do início do encontro foi logo aquecida pelo amor de vocês.
Nosso muito obrigado a todos os envolvidos, que juntos tornaram este encontro uma realidade especial no coração de cada um de nós.

"Como Familia precisamos viver em nossa Comunidade valores de Fraternidade"
Foto: Maria Andreia/Cancaonova.com


Nossa família tem a Missão de gestar o Cristo em nós para que possamos continuar levando para outras comunidades o seu amor transformador.

Transcrição e adaptação : Carlos Biajoni @cncarlos


 TERCEIRA PARTE

A VIDA EM CRISTO
PRIMEIRA SECÇÃO
A VOCAÇÃO DO HOMEM: A VIDA NO ESPÍRITO

CAPÍTULO SEGUNDO
A COMUNIDADE HUMANA
1877. A vocação da humanidade é manifestar a imagem de Deus e ser transformada à imagem do Filho único do Pai. Esta vocação reveste-se de uma forma pessoal, pois cada um é chamado a entrar na bem-aventurança divina. Mas diz também respeito ao conjunto da comunidade humana.
A PESSOA E A SOCIEDADE

1880. Sociedade é um conjunto de pessoas ligadas de modo orgânico por um princípio de unidade que ultrapassa cada uma delas. Assembleia ao mesmo tempo visível e espiritual, uma sociedade perdura no tempo: assume o passado e prepara o futuro. Através dela, cada homem é constituído «herdeiro», recebe «talentos» que enriquecem a sua identidade e cujos frutos deve desenvolver (3). Com toda a razão, cada um é devedor de dedicação às comunidades de que faz parte e de respeito às autoridades encarregadas do bem comum.
1881. Cada comunidade define-se pelo fim a que tende e, por conseguinte, obedece a regras específicas. Mas « pessoa humana é e deve ser o princípio, o sujeito e o fim de todas as instituições sociais» (4).
1882. Certas sociedades, como a família e a comunidade civil, correspondem de modo mais imediato à natureza do homem. São-lhe necessárias. Para favorecer a participação do maior número possível de pessoas na vida social, deve fomentar-se a criação de associações e instituições de livre iniciativa, «com fins económicos, culturais, sociais, desportivos, recreativos, profissionais, políticos, tanto no interior das comunidades políticas como a nível mundial» (5). Esta «socialização» exprime também a tendência natural que leva os seres humanos a associarem-se, com vista a atingirem objectivos que ultrapassam as capacidades individuais. Desenvolve as qualidades da pessoa, particularmente o sentido de iniciativa e de responsabilidade, e contribui para garantir os seus direitos (6).
1883. Mas a socialização também oferece perigos. Uma intervenção exagerada do Estado pode constituir uma ameaça à liberdade e às iniciativas pessoais. A doutrina da Igreja elaborou o princípio dito da subsidiariedade. Segundo ele, «uma sociedade de ordem superior não deve interferir na vida interna duma sociedade de ordem inferior, privando-a das suas competências, mas deve antes apoiá-la, em caso de necessidade, e ajudá-la a coordenar a sua acção com a dos demais componentes sociais, com vista ao bem comum» (7).
1884. Deus não quis reservar só para Si o exercício de todos os poderes. Confia a cada criatura as funções que ela é capaz de exercer, segundo as capacidades da sua própria natureza. Este modo de governo deve ser imitado na vida social. O procedimento de Deus no governo do mundo, que testemunha tão grande respeito para com a liberdade humana, deveria inspirar a sabedoria daqueles que governam as comunidades humanas. Eles devem actuar como ministros da providência divina.
1885. O princípio da subsidiariedade opõe-se a todas as formas de colectivismo e marca os limites da intervenção do Estado. Visa harmonizar as relações entre os indivíduos e as sociedades e tende a instaurar uma verdadeira ordem internacional.
II. Conversão e sociedade
1886. A sociedade é indispensável à realização da vocação humana. Para atingir esse fim, tem de ser respeitada a justa hierarquia dos valores, que «subordina as dimensões físicas e instintivas às dimensões interiores e espirituais» (8):
«A convivência humana [...] há-de considerar-se, antes de mais, como um facto de ordem principalmente espiritual: como comunicação de conhecimentos, à luz da verdade; exercício de direitos e cumprimento de deveres; incentivo e apelo aos bens do espírito; gozo comum do justo prazer da beleza em todas as suas expressões; permanente disposição para partilhar com os outros o melhor de si mesmo; aspiração a uma mútua e cada vez mais rica assimilação de valores espirituais. Todos estes valores vivificam e, ao mesmo tempo, orientam tudo o que diz respeito às doutrinas, às realidades económicas, à convivência cívica, aos movimentos e regimes políticos, à ordem jurídica e aos demais elementos exteriores através dos quais se articula e se exprime a convivência humana no seu incessante devir» (9).
1887. A inversão dos meios e dos fins (10), que chega a dar valor de fim último ao que não passa de meio para a ele chegar ou a considerar as pessoas como puros meios com vista a um fim, gera estruturas injustas que «tornam árduo e praticamente impossível um procedimento cristão, conforme com os mandamentos do divino legislador» (11).
1888. Deve-se, pois, apelar para as capacidades espirituais e morais da pessoa e para a exigência permanente da sua conversão interior, para se conseguirem mudanças sociais que estejam realmente ao seu serviço. A prioridade reconhecida à conversão do coração, não elimina de modo algum, antes impõe, a obrigação de introduzir nas instituições e nas condições de vida, quando introduzem ao pecado, as correcções convenientes para que elas se conformem com as normas da justiça e favoreçam o bem, em vez de se lhe oporem (12).
1889. Sem a ajuda da graça, os homens não seriam capazes de «descobrir o caminho, muitas vezes estreito, entre a cobardia que cede ao mal e a violência que, julgando combatê-lo, o agrava» (13). É o caminho da caridade, ou seja, do amor de Deus e do próximo. A caridade constitui o maior mandamento social. Ela respeita o outro e os seus direitos, exige a prática da justiça, de que só ela nos torna capazes e inspira-nos uma vida de entrega: «Quem procurar preservar a vida, há-de perdê-la; quem a perder, há-de salvá-la» (Lc 17, 33).
A FAMÍLIA E A IGREJA


"Cristo quis nascer e crescer no seio da Sagrada família de José e Maria. A Igreja não é outra coisa senão a " família de Deus". Desde suas origens, o núcleo da Igreja era em geral constituído por aqueles que " com toda a casa" se tornavam cristãos. Quando eles se convertiam, desejavam também que "toda a sua casa" fosse salva. Essas famílias que se tornavam cristãs eram redutos de vida cristã num mundo incrédulo".
A orientação para a fecundidade do casal orienta para o serviço à Igreja. A consciência disto vem tanto da própria Igreja como da experiência concreta de inúmeros casais cristãos, que compreenderam que sua espiritualidade não atinge somente o âmbito de sua família, mas a Igreja. Se o matrimônio é sinal da Igreja (Cf. Ef 5,32). A família é Igreja enquanto comunidade de batizados. É uma pequena Igreja que se abre ao mundo.
Quando possui clara esta consciência, o casal não se isola, mas se enraíza vitalmente no serviço à Igreja, assumindo a postura de um ministério que nasce como resposta ao convite que Deus faz continuamente para que cresça na graça e se dê generosamente, como sinal de amor e de unidade, com seu testemunho de vida, como ministros da vida física espiritual, pela procriação, educação, hospitalidade e serviço, como apóstolos, através do exercício de outros dons e outros carismas.
O casal cristão é chamado a ser estrutura sustentadora de uma família capaz de encontrar relações novas, não ditadas pela carne e o sangue, mas pela vida nova que Cristo confere pelo Batismo. Isto reduz o egoísmo, e faz com que cresça a caridade, dom do Espírito e se realize a Igreja doméstica.
Podemos encontrar dois exemplos claros disto no Livro dos atos dos Apóstolos: o primeiro acontece quando Pedro foi acusado por entrar na casa de incircuncisos e comer com eles, e respondeu á acusação narrando que havia sido enviado por Deus para entrar na casa de um homem pagão, anunciar a boa nova e batizar no Espírito Santo não somente a ele, mas a toda a sua casa.(Cf. At 11,1-18).
O outro exemplo narra a libertação milagrosa de Paulo e Silas da prisão, que acabou na conversão do carcereiro, a quem eles prometeram: "Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e a tua casa". O carcereiro recebeu o batismo no Espírito e os levou para sua casa, onde lhes ofereceu uma refeição e se alegrou com eles. (Cf. At 16,16-34).
O Senhor deseja salvar não somente alguns em uma casa, mas a todos, embora comece por apenas um, e os outros o sigam a seu tempo. Mas precisamos encontrar nele a sabedoria para que a graça acolhida por nós se estenda a todos, e que juntos, nos transformemos em mananciais de graça para o mundo inteiro.
Muitos casais priorizam e cultivam diversos tipos de afinidade e o relacionamento sexual esquecendo a necessidade primeira de alimentar união de suas almas através da oração juntos. Esta oração faz reconhecer a unidade sobrenatural que existe entre os dois, e abre seus corações para as graças atuais que Deus quer derramar em sua casa para que viam as situações que se apresentam no dia a dia.
É na oração que recebe a graça de perdoar um ao outro e amá-lo verdadeiramente. Um pequeno momento de oração facilita o entendimento numa conversa posterior e às vezes até o substitui, tirando as necessidades de explicações excessivas.
É na oração do casal que Deus esclarece sua consciência familiar, corrige os vícios em comum, chama e envia o casal a novos desafios, ungindo-os para cumpri-los.
É claro que a oração em comum não substitui a oração pessoal de cada cônjuge, mas uma se torna estímulo para a outra.
O Concílio Vaticano II chama a família de Igreja Doméstica porque é no seio da família que os pais são " para os filhos, pela palavra e pelo exemplo os primeiros mestres da fé.
"É na família que se exerce de modo privilegiado o sacerdócio batismal do pai de família, da mãe, dos filhos, de todos os membros da família, " na recepção dos sacramentos, na oração e ação de graças, no testemunho de uma vida santa, na abnegação e na caridade ativa" (LG 10). O lar é assim a primeira escola de vida cristã e, "uma escola de enriquecimento humano" (GS 52). É aí que se aprende a fadiga e a alegria do trabalho, o amor fraterno, o perdão generoso e mesmo reiterado, e sobretudo o culto divino pela oração e oferenda de sua vida".
Não podemos esquecer também certas pessoas que ficam sem família humana. A todas elas é preciso abrir as portas dos lares "Igrejas domésticas", e da grande família que é a Igreja. " Ninguém está privado da família neste mundo: a Igreja é casa e família para todos, especialmente para quantos estão cansados e oprimidos" (FC 85


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