sexta-feira, 10 de maio de 2013

JESUS FONTE DE VIDA



A comunhão com Cristo é fonte de vida e vida em crescente amplitude.
Quando nos dispomos a caminhar com Ele, sob a ação do Espírito,
realiza-se em nós um processo de abertura e de superação,
 de crescimento e de reconstrução de nós mesmos...;
tomamos consciência de uma dimensão profunda de nosso interior,
que nos permite experimentar uma outra vida, que supera tudo o que vivemos até então.
A “vida eterna”, então, não é um prolongamento ao infinito de nossa vida biológica.
 É a dimensão inesgotável e decisiva de nossa existência. Ela torna-se “eterna” desde já.
Para o evangelista João, a “vida” é uma totalidade, ou seja, a vida presente, a vida atual,
é uma vida que tem tal plenitude que, com toda razão, podemos chamá-la de “vida eterna”,
uma vida com tal força e tão sem limites, que nem a morte mesma terá poder sobre ela.
Precisamos adquirir uma consciência mais profunda da vida do espírito,
perceber as pulsações desta vida eterna que está em nós, do mesmo modo que,
 prestando atenção, percebemos as batidas de nosso coração.
A vida, desde o mais íntimo da pessoa humana, deseja ser despertada e vivenciada em plenitude.
Vida plena prometida por Jesus: “Eu vim para que tenham a vida e vida em abundância” (Jo 10,10)

Jesus é alimento que gera vida nova no mundo; alimentar-nos d’Ele desperta nossa vida interior,
fazendo-nos redescobrir nossa verdadeira riqueza; ao mesmo tempo, fazendo-se “pão partilhado”,
ensina-nos a gerar vida, ou seja, nos move a fazer com que nossa própria vida
seja “alimento disponível” para que outros também tenham vida.
A comunhão de vida com Cristo nos faz ter um “caso de amor com a vida”.
Nem sempre sabemos viver: conformamo-nos com uma vida estreita, estéril, fechada ao novo,
carregada de “murmurações”. Quando nos saciamos com o Pão que proporciona vigor inesgotável,
 nossa vida se destrava e torna-se potencial de inovação criadora, expressão permanente de liberdade,
consciência, amor, arte, alegria, compaixão.... É vida em movimento, gesto de ir além de nós mesmos;
 vida fecunda, potencial humano. Vida com fome e sede de significado, que busca o sentido...
Vida que é encontro, interação, comunhão, solidariedade. Vida que é seduzida pelo amor, pela ternura.
Vida que desperta o olhar para o vasto mundo. Vida que é voz, é canto, é dança, é festa, é convocação...

O encontro com a Vida que se faz Pão nos move a buscar o sentido de nossa própria existência;
 e quem encontra o sentido se torna dinâmico, persegue um horizonte, abre-se a uma causa mobilizadora.
Para isso é necessário outro ritmo de vida, que nos permita vivê-la com mais sabor, com mais autenticidade.

A vida é vivida intensamente quando a força do “Pão da Vida” atua, impulsionando a abrir, a avançar, a progredir.
Porque a vida autêntica é a vida movida, iluminada, impulsionada pelo amor.
É este dinamismo de amor que somos chamados a contemplar no mistério do Pão da Vida,
do qual cada pessoa é uma pequena, mas preciosa imagem.
O seguidor de Jesus deixa refletir esta imagem em sua vida concreta de cada dia
quando vive esse dinamismo do “pão partilhado”, numa relação cordial,
aberta e receptiva à originalidade do outro, entrando num verdadeiro dinamismo de vida.

TIRADO DA INTERNET

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